De que valem os traços perfeitos... quando os imperfeitos me desfrutar de maior prazer...
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Verão de 96
Era uma noite tranquila no final do verão de 96
eu ainda cultiva meu cabelo junto ao meu amigo...
e graças a ele eu conheci uma morena...
naquela noite quente e tediosa de 96
compramos um trago e a noite nos guiou
para uma boate...que por sinal era da nossa faculdade
la dentro entre uma dose e outra de tequila
ela veio com uma coleira no pescoço e uma malicia no olhar
e me pediu cigarros...lembro que tirei o meu maço do paletó
pus um de meus cigarros na minha boca e um na dela, passei meu esqueiro na calça
e acendi os dois ela sentou se ao meu lado e começamos a conversar,
ela mal conseguia tragar, achei que ela estivesse meio bêbada, mas descobri que ela não fumava
mas isso não muda o fato dela estar bêbada, se bem que não faz diferença afinal todos estávamos!!
apesar nas luzes coloridas estarem me divertindo como sempre...
havia algo estranho naquela garota,mas eu ignorei
ela disse estar sentindo se mal...e me convidou pra ir pra fora, eu disse que sim,
la fora ela parecia estar estranha...disse a ela se queria que eu a levasse pra casa
ela perguntou a onde estava o meu carro, eu disse que não tinha, mas chamaria um táxi
ela aceitou...e estranhou o modo como eu falava com o taxista...enquanto eu fumava mais
cigarro ela me perguntou se era meu amigo o taxista que eu havia chamado, eu respondi que sim
ficamos conversando mais um pouco entre uma dose e outra na porta da boate, logo meu amigo chegou
nos entramos e ele perguntou: _Para onde?
antes que eu pudesse responder algo ela diz: _Para casa dele
eu fico surpreso mas deixo as coisas como estão chegando la, eu a convido para entrar pego mais um dose abro a camisa, novamente acendo um cigarro e me sento na cama e digo pra ela ficar a vontade...
acho que ela levou ao pé da letra, ela deixa o vestido escorrer e retira os pés do sapado,logo as meias arrastão que ela usava também somem no meio do meu quarto...na mesma medida que elas sumiram
aquela morena de pele macia estava em cima de mim e...hoje em dia...me divirto pensando no verão de 96 e em como conheci aquela morena, que passa todos os dias embaixo da minha janela e sorri pra mim de um jeito sacana...
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Por que seu coração congelou?
Continuo a encarar isto tudo mesmo com magoas
Desejando teu corpo junto ao meu
Talvez eu não queria mais compreender porque seu coração congelou...
Gostaria de conseguir ficar cada vez mais longe
Mas seu sorrioso silencioso me recolhe cada vez mais
Não consigo mais compreender
É como se abrisse uma fenda em minha alma
E meu coração simplesmente descongelasse
Não me sinto mais só
* Revisão de: Val berdet
* Revisão de: Val berdet
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Farto dos seus pés no chão
como Icarus, ganhei asas de cera e penas
não contente em sair do labirinto social que vivo
ainda quero mais, quero chegar perto do sol
mas não quero ir só, as vezes meu olhar distante
fica cansado de viajar sozinho pelo meu mundo...
vem comigo e tira logo esses pés do chão,
fique ensandecida por meu olhar distante
e minhas mãos espertas
deixa tudo pra trás e pega na minha mão
deixa eu te pegar colo, e sair voando por ai
vamos para bem longe, vamos ao SOL
e se minhas asas desfalecerem no meio do caminho,
não te preocupa eu te abraço forte contra o meu peito
e digo: vai ficar tudo bem...Porque eu te amo
enquanto nos caímos e rezo pra criar nossas asas...
e se não der...
"Relaxa, eu dou um jeito!"
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Louro luxuria
Louro luxuria...essa era a cor do cabelo dela
era estranho na época eu só estava atrás
de um pouco de diversão...talvez um pouco de romance
mas consegui mais do que isso...
consegui ficar cego com a luz neon que refletia naqueles cabelos.
naquelas psicodélicas noites em que ela inflava meu ego
eu sai pra tomar uma Heniken, e quando chegava em casa
estava ela em minha cama, uma loira quente pulsando de desejo
suspirando na minha direção,arrancava a minha camisa
e a pele das minhas costas, eu pulsava junto a ela.
Aaaaaah, Loura quente, loura ardente.
devastação amorosa, com lábios aveludados era um demônio no amor
loura luxuriosa feita sempre com atrasos e enganos apimentados com
a tua modesta insolência...
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Vazio melancólico de uma alma sem cor
é estranho,o vazio melancólico de uma alma sem cor.
percebi isso enquanto tomava um café ao sol nessa apreciável dia de primavera
comecei a pensar no que os meus olhos procuravam,
tenho notado, como a monotonia dos meus dias sem par
tem roubado a minha cor, ultimamente vivo olhando pro vazio,
pro distante mas não tenho conseguido encontrar nada.
e sabe isso é reconfortante, parece estranho mas gosto do nada,
ninguém odeia o nada o vazio, por vezes achei ele assustador...
e nesse mesmo dia eu comecei a refletir, e notei...por que temer o nada,
pra ser o nada, é necessário que tenha nada...é obvio e não a medo,
não remorso, mentiras, verdades, bons ou maus.
As vezes eu queria ir para o nada, sopra saber como é não sentir nada...
mas acho que eu estaria morto, e como eu estaria la o nada teria algo e deixaria de ser nada.
pois bem, traga mais uma dose enquanto limpa as mesas amigo. não tarda deixarei tu ir descansar.
só quero ficar mais um pouco aqui enquanto as pessoas passam e o sol nasce,
quem sabe eu de sorte e encontre nos olhos de alguém o vazio de mais uma alma cheia de nada...
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Em tuas pernas
costumo me deitar, de ficar ali só por ficar.
são quentes e bonitas muito convidativas
quando me recosto pra conseguir me acalmar
sempre acabo subindo...
e com um certo olhar sacana, começo a deslizar minhas mãos bem devagar
mas muito firme
meu rosto encontro o teu
tua boca acha meu pescoço
tuas mãos acham minhas costas
e elas não vem sozinhas,
vem acompanhada de um abraço forte exitante e protetor
o teu voluptuso corpo,começa a agir sozinho
me pondo a um emaranhado de beijos abraços e laços
laços feitos das tuas pernas que me descanso e me canssão
me aquecem e fazem perder o ar aos poucos
vão me deixando ofegante
do nada aquela sinfonia feita do atrito dos corpos e copos caidos no chao...
para...
e nelas eu volto a me deitar...e pela ultima vez naquela chuvosa manha
vou viajar sem sair do lugar...
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Crise de abstinência
É como ópio, eu comecei experimentando, só pra ver como era o que dava.
Quando menos percebi não conseguia mais parar.
Bem, que tentei controlar, mas não adianta.
quanto mais eu fico sem, mais vontade eu tenho.É incontrolável!
A abistinencia me causa mal humor terrível, e uma ansiedade sem limite.
A boca vai ficando seca, meu corpo fica quente, parece que minha cabeça me levou ao inferno!
com uma sensação de insatisfeito que não passa, não adianta...
E quando mais chega próximo a hora, de eu me deleitar novamente...
Mais o anseio me controla!
Mais eu o meu coração despara, mais a tremedeira aumenta,
o suor frio começa percorrer meu corpo...
e sensação de já ter,sentir no meu sangue, na minha mente...
É implacável!
É incomparável!
é assim que eu vejo a tua ausência, não importa o que eu tenha...
Posso ter tudo...Entretanto se não tiver meu ópio, nunca estarei completo...
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