O vento soa como melodia
Para ouvidos onde a raiva atinge
O auge do medo.
Medo de amar, medo de se enganar apenas.
Por talvez tiver perdido a vontade de sonhar.
Quando a chuva tocar meu rosto
Não serei mais alguém em meio ao pó
Sensação de liberdade, pois quem conheceu a dor.
Jamais renega a felicidade.
É meu anjo, minha musa,
Ou apenas veneno
A seus lábios...
Que pode me dar prazer, ou me levar
A total perdição e loucura.
Não me julgue tão frio
Sou apenas alguém que morreu
E renasceu dos mortos
E hoje bebe a vida, como um vinho amargo.
Não seja tola achando que
Odeio as pessoas
Como posso Odílias?
Elas me deram o dom, de sentir...
Já fui a dor, já fui o amor.
Hoje sou apenas eu
Abrindo teus olhos pra um mundo
Distante que tu nunca imaginaste antes
ver
Às vezes penso ser amargo...
Mas acho que não...
Meu coração apenas cansou de transformar
Cinzas em flor.
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