De que valem os traços perfeitos... quando os imperfeitos me desfrutar de maior prazer...
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Queimando
Tudo começa como uma chama do meu Zippo...
A chama apaga...Mas não tem problema...
A brasa segue acessa...
Puxa, passa, mas se é teu sempre volta...
Se estiver nos fazendo bem, façamos um colarinho...
Pra ir tudo com mais calma...
Por muito irei ficar engasgado com toda aquela fumaça,
que relaxa e stressa a minha mente...
mas no fim, tudo vira uma grande risada...
No inicio é como uma grande chama "benzinada",
Se ocorrer tudo bem logo fica só na brasa...
da mesma forma que a paixao queima como uma grande chama
e inspira todos os sentimentos pra dentro de si consumindo nosso corpo ate o osso
do outro em uma tragada...
O amor devolve a carne ao osso com a fumaça espelida...
Mesmo sem toda aquela chama...teremos melhores momentos com a brasa...
Mas que diferença faz no amor ou no beck, vai sempre acabar tudo numa risada...
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
O judeu e a nazista (livro I completo)
Recebi alguns pedidos de postar o conto inteiro, pq ler aos pedaços era chato...então ai esta:
O judeu e a nazista (livro um: Encontrando a morte)
CAPILO I - Pura sorte !?
Era verão 1938, o regime Nationalsozialismus espalhava se rapidamente por toda a Europa, eram tempos árduos...ainda mais sendo um judeu-italiano, mulherengo, metido a artista...mas eu conseguia disfarçar bem, admito que por uma golpe de sorte...
Bem no inicio do nazismo creio que em 34, um jovem aristocrata alemão, me refugiou, por eu ter salvo lhe a vida outrora.
Me deixava no seu sotão, onde havia uns pedaços de madeira e velhas esponjas que eu fazia de cama, um balde para minhas necessidades, as unicas coisas que eu gostava lá era uma janela que me dava luz, e apesr de eu nunca poder chgar perto dela, me fazia bem olhar para fora e também gostava da sua velha maquina de escrever. Dava me comida algumas vezes por dia,com sorte também me mandavam uns maços de cigarro, a situação não me agradava muito...mas concerteza era bem melhor que ficar em um maldito campo de concentração...Porém este não foi meu grande golpe de sorte. Minha sorte começou no final de 34 , quando ele foi atingido por uma tiro, de um grupo politico rival, nesse dia ele chegou em casa esvaindo em sangue, logo que chegou em seu quarto, deitaram no, e urgentemente um de seus serviçais chamou me a seu pedido. Logo que cheguei, fui posto ao seu lado, seus comparsas, o olhavam, me olhavam...foi quando ele disse entre gemidos, e tosses:
_Viram, eu disse, ele é idêntico a mim!
E de fato eu era, ambos eramos altos, olhos amendoados, eramos donos de portes físicos tísicos, eu por fome, ele pela tuberculose que a muito já lhe atingia, bocas grandes, e tínhamos dedos longos, calejados de tanto bater naquelas maquinas de escrever. Sendo sincero, mesmo sabendo disso, não conseguia entender o porque de isso ser importante, ao menos nao entendi, ate o momento em que ele pediu que nos deixassem a sos...nesse breve momento, na verdade o seu ultimo momento, ele balbulcio um ultimo pedido para mim. Ele pedira pra que eu
literalmente fosse ele! Assim eu seria livre, mas nada vem de graça, precisaria continuar com um processo, estranho, teria que ajudar os seus companheiros, nos seus ideais politicos...eu concordei...e deixe de ser Archippo transformei me no jovem aristocrata alemão Audrik!
CAPITULO II - Minha vida em outra vida
Desde que eu me tornei Audrik as coisas realmente melhoram pra mim, apesar de achar estranho, aqueles falsos camaradas ao meu redor, queerendo apenas que fica se junto eles bebendo e falando o que me mandavam com convidados, detestava isso, eles tiravam minha voz, eu apenas fica ali, sedendo a minha imagem por um proposito, que eu que tinha mais motivos para lutar...
Diziam pra eu assinar os papeis, por que esse era o jeito de eles lutarem, realmente achava uma merda tudo aquilo, coisa de quem esta entediado e quer ter meritos de revolucionario e bom samiratano no seu curriculum social...
Já estava farto de toda aquela hipocresia, estava saudoso ja no velho sotão sujo que eu vivia, e pensando se que os campos de concentração em que meus irmãos se encontravão.Esta situação qe ja asolava minha mente, a essa altura inquieta, me deuuma ideia, eles precisavam da minha imagem, eu precisava da d vida de Audrik...Com esses fatores propus lhes, que eu sairia em viagens, juntando camaradas, por toda europa, para ajudarem em nossos propositos, ja que o falecido Audrik era alguem bem influente em muitos lugares...
Mas sinceramente? Não,não seria isto que faria, eu tinha um simples objetivo, juntar o maximo de colaboração, desses inuteis almolfadinhas, me armar com meus irmaos judeus, e fazer a diferença, matando o maximo desses malditos nazistas...Nunca havera impunhado uma arma, mas pouco importa, sempre tive labia, pra me salvar, de varios apuros que eu me metia, agora iria usar por um bom motivo ao menos...
CAPITULO III - O encontro
Em uma das minhas muitas viagens conheci garotas, garotas lindas, filhas de burgueses, aristocratas, ou alfaiates, não me importava só queria "liberta las"...
Mas foi de volta a alemanha que conheci uma italiana!
Estava em uma cidade do norte alemão,tão ao norte que limitava se com o Mar Báltico.
eu estava lá para fazer uma visita corriqueira a um dos meus colaboradores, sempre via retratos de uma
garotinha espalhados pela casa, dizia ele que era Anabelle sua neta, e que havia sido mantada pra frança quando criança, pois os pais dela haviam morrido, e ele não pudera educa la como uma dama sozinho...mas nunca eu teria a visto,e nesta maldita tarde, eu desgracei meus planos, meus objetivos, que a tanto andavam bem....
No final da mesma tarde eu andava pela casa, quando entro em um esrcitorio atrás de algum whiskey descente, logo ao entrar me deparo com aquela mulher, nunca irei esquece lá...estava ela com trajes praticamente íntimos, totalmente negros como seu cabelo, e tudo isso contrastava com sua pele branca e sua boca rosa avermelhada. Nunca esquecerei o jeito que me olhou manteve a calma exterior, fixou aqueles malditos olhos verdes nos meus simples castanhos, sentia que ela perfurava minhas ideias, era dona de uma arrogância e uma petulância, que eu já mais teria visto antes, mesmo naqueles trajes, me olhava sem nem um pudor, mas com toda arrogância, nem se quer virava se pra mim, só o seu rosto voltava se em minha direção, depois de um certo tempo me encarando ela diz me:
_Quer uma dose?
Respondo lhe que sim, chego perto das garrafas sirvo me e sento me na mesa próximo a ela.
pergunto lhe seu nome, para minha surpresa ela responde dizendo ser Anabelle, faz me ela a mesmo pergunta para mim, respondo lhe...ficamos conversando por horas, ela parecia ter um gênio instável, a calma dela era só exterior, era inteligente, e logico ela era sexy, desde de sua voz, ate a ponta de seus dedos e o jeito que levava os cigarros ate a boca...de certo comecei a visitar este meu "camarada" mais vezes.
Em outra visita que lhe fiz, descobri que seu pai não compartilhava com sua neta a sua simpatia por judeus
justamente para protege la caso algo viesse a acontecer, o mais estranho é que ela tinha um asco por judeus
era uma nazista com orgulho, porém o que lhe sobrava de inteligencia, faltava em esperteza e vivencia...ao menos era o que eu acreditava...
CAPITULO IV - Puro azar!?
O judeu e a nazista (livro um: Encontrando a morte)
CAPILO I - Pura sorte !?
Era verão 1938, o regime Nationalsozialismus espalhava se rapidamente por toda a Europa, eram tempos árduos...ainda mais sendo um judeu-italiano, mulherengo, metido a artista...mas eu conseguia disfarçar bem, admito que por uma golpe de sorte...
Bem no inicio do nazismo creio que em 34, um jovem aristocrata alemão, me refugiou, por eu ter salvo lhe a vida outrora.
Me deixava no seu sotão, onde havia uns pedaços de madeira e velhas esponjas que eu fazia de cama, um balde para minhas necessidades, as unicas coisas que eu gostava lá era uma janela que me dava luz, e apesr de eu nunca poder chgar perto dela, me fazia bem olhar para fora e também gostava da sua velha maquina de escrever. Dava me comida algumas vezes por dia,com sorte também me mandavam uns maços de cigarro, a situação não me agradava muito...mas concerteza era bem melhor que ficar em um maldito campo de concentração...Porém este não foi meu grande golpe de sorte. Minha sorte começou no final de 34 , quando ele foi atingido por uma tiro, de um grupo politico rival, nesse dia ele chegou em casa esvaindo em sangue, logo que chegou em seu quarto, deitaram no, e urgentemente um de seus serviçais chamou me a seu pedido. Logo que cheguei, fui posto ao seu lado, seus comparsas, o olhavam, me olhavam...foi quando ele disse entre gemidos, e tosses:
_Viram, eu disse, ele é idêntico a mim!
E de fato eu era, ambos eramos altos, olhos amendoados, eramos donos de portes físicos tísicos, eu por fome, ele pela tuberculose que a muito já lhe atingia, bocas grandes, e tínhamos dedos longos, calejados de tanto bater naquelas maquinas de escrever. Sendo sincero, mesmo sabendo disso, não conseguia entender o porque de isso ser importante, ao menos nao entendi, ate o momento em que ele pediu que nos deixassem a sos...nesse breve momento, na verdade o seu ultimo momento, ele balbulcio um ultimo pedido para mim. Ele pedira pra que eu
literalmente fosse ele! Assim eu seria livre, mas nada vem de graça, precisaria continuar com um processo, estranho, teria que ajudar os seus companheiros, nos seus ideais politicos...eu concordei...e deixe de ser Archippo transformei me no jovem aristocrata alemão Audrik!
CAPITULO II - Minha vida em outra vida
Desde que eu me tornei Audrik as coisas realmente melhoram pra mim, apesar de achar estranho, aqueles falsos camaradas ao meu redor, queerendo apenas que fica se junto eles bebendo e falando o que me mandavam com convidados, detestava isso, eles tiravam minha voz, eu apenas fica ali, sedendo a minha imagem por um proposito, que eu que tinha mais motivos para lutar...
Diziam pra eu assinar os papeis, por que esse era o jeito de eles lutarem, realmente achava uma merda tudo aquilo, coisa de quem esta entediado e quer ter meritos de revolucionario e bom samiratano no seu curriculum social...
Já estava farto de toda aquela hipocresia, estava saudoso ja no velho sotão sujo que eu vivia, e pensando se que os campos de concentração em que meus irmãos se encontravão.Esta situação qe ja asolava minha mente, a essa altura inquieta, me deuuma ideia, eles precisavam da minha imagem, eu precisava da d vida de Audrik...Com esses fatores propus lhes, que eu sairia em viagens, juntando camaradas, por toda europa, para ajudarem em nossos propositos, ja que o falecido Audrik era alguem bem influente em muitos lugares...
Mas sinceramente? Não,não seria isto que faria, eu tinha um simples objetivo, juntar o maximo de colaboração, desses inuteis almolfadinhas, me armar com meus irmaos judeus, e fazer a diferença, matando o maximo desses malditos nazistas...Nunca havera impunhado uma arma, mas pouco importa, sempre tive labia, pra me salvar, de varios apuros que eu me metia, agora iria usar por um bom motivo ao menos...
CAPITULO III - O encontro
Em uma das minhas muitas viagens conheci garotas, garotas lindas, filhas de burgueses, aristocratas, ou alfaiates, não me importava só queria "liberta las"...
Mas foi de volta a alemanha que conheci uma italiana!
Estava em uma cidade do norte alemão,tão ao norte que limitava se com o Mar Báltico.
eu estava lá para fazer uma visita corriqueira a um dos meus colaboradores, sempre via retratos de uma
garotinha espalhados pela casa, dizia ele que era Anabelle sua neta, e que havia sido mantada pra frança quando criança, pois os pais dela haviam morrido, e ele não pudera educa la como uma dama sozinho...mas nunca eu teria a visto,e nesta maldita tarde, eu desgracei meus planos, meus objetivos, que a tanto andavam bem....
No final da mesma tarde eu andava pela casa, quando entro em um esrcitorio atrás de algum whiskey descente, logo ao entrar me deparo com aquela mulher, nunca irei esquece lá...estava ela com trajes praticamente íntimos, totalmente negros como seu cabelo, e tudo isso contrastava com sua pele branca e sua boca rosa avermelhada. Nunca esquecerei o jeito que me olhou manteve a calma exterior, fixou aqueles malditos olhos verdes nos meus simples castanhos, sentia que ela perfurava minhas ideias, era dona de uma arrogância e uma petulância, que eu já mais teria visto antes, mesmo naqueles trajes, me olhava sem nem um pudor, mas com toda arrogância, nem se quer virava se pra mim, só o seu rosto voltava se em minha direção, depois de um certo tempo me encarando ela diz me:
_Quer uma dose?
Respondo lhe que sim, chego perto das garrafas sirvo me e sento me na mesa próximo a ela.
pergunto lhe seu nome, para minha surpresa ela responde dizendo ser Anabelle, faz me ela a mesmo pergunta para mim, respondo lhe...ficamos conversando por horas, ela parecia ter um gênio instável, a calma dela era só exterior, era inteligente, e logico ela era sexy, desde de sua voz, ate a ponta de seus dedos e o jeito que levava os cigarros ate a boca...de certo comecei a visitar este meu "camarada" mais vezes.
Em outra visita que lhe fiz, descobri que seu pai não compartilhava com sua neta a sua simpatia por judeus
justamente para protege la caso algo viesse a acontecer, o mais estranho é que ela tinha um asco por judeus
era uma nazista com orgulho, porém o que lhe sobrava de inteligencia, faltava em esperteza e vivencia...ao menos era o que eu acreditava...
CAPITULO IV - Puro azar!?
O tempo passou rápido pequenos dias viraram eternidades quando não
estava falando com aquela maldita arrogante, e com ela minhas noites
se tornaram se breves segundos ate o amanhecer, era um maldito inferno.
Eu sinceramente não sei como aquela criança mimada havia tomado conta da
minha mente, eu a odiava, mentira, eu a amava. de uma forma tão louca,
tão pocessiva que nem eu entendia...
Com o tempo nos começamos a nos encontrar e dar passeios, para seu avô eu era apenas um amigo...
OOOOWH! Se todos tivessem a sorte de ter uma amiga como ela, garanto meus camaradas todos viveriam
bem mais felizes. Não eram só nossas conversas, nossas
semelhanças(apesar de eu ser judeu...ela não sabia ainda), ou
sua arrogância, ou olhos intrigantes que me prendiam, também havia
aquele par de pernas, e que pernas...Toda sua classe ou jeito
despreocupado de andar, ou o desdem que fazia de mim, sumiu
completamente quando as portas as minhas costas se fechavam, bastava
alguns beijos, em mãos por dentre as duas coxas, e aquela petulância
cedia espaço ao desejo, e rapidamente algo que eu sempre estranhei, era
que logo que os nossos corpos se encostavam não fazia mais diferença se
estava frio ou calor, fora o cheiro gerado pelo nosso atrito,
é inesquecível...Mas como tudo na minha vida...como todos os meus amores
todas as minhas dores...são sempre passageiras...e não ela, ao menos
não diretamente que acabou comigo...mas sim eu
em uma de minhas bebedeiras, fui grosso, um boçal como aqueles malditos alemães, que tanto detesto.
Por algumas semanas (que mais pareciam anos), eu novamente pus minha
atenção no plano contra os alemães, eu não poderá mais ficar me apegando
a garotas, ainda mais a ela...
Mas sinceramente...Não importava o tempo passava, minha barba e meu
cabelo cresciam e eu nada fazia pra conter, alguns de meus camaradas
judeus, me convenceram a ir a uma dessas festas em que eu ia só
para iludir as filhas daqueles malditos alemães, com falsas promessas de
um amor que eu nunca haverá de devotar a nenhuma delas.
Eu cheguei cedo ja havia bebido um bom numero de doses, ja estava com
uma russa, de pele macia...mas não adiantava, nem toda a comida do
mundo, nem todos os cigarros, cafés, sexo ou gim no mundo podiam me
saciar, só o que aplacaria a força do meu desejo, era
aquela bendita nazista de olhos claros...
Não tardou muito já estava eu bêbado, e aos beijos com uma portuguesa,
ja me preparava pra sair, ao me direcionar para a porta, maldição ou
benção, honestamente ate hoje não sei...So sei que larguei a garota que
me acompanhava...ela ate ficara com meu chapéu eu gostava daquele
chapéu...Mas enfim eu implorei por um pouco de atenção, mas ela so
queria se divertir, e mesmo não parendo sei que no fundo, deveras se não
furiosa ao menos magoada comigo estava...ela disse que me encontraria
perto do penhasco onde tivéramos nossa primeira vez...Fui logo para casa
e a distancia me despedi de meus amigos...no outro dia logo que
acordei, me dirige ao local onde ela havia falado...Porém ela não estava
lá fui ate a beira para olhar
o mar...Encontrei uma carta, não lembro bem o que dizia, mas era algo assim:
"Archippo...sim este é o seu nome não?
A muitas coisas que não sei sobre você, mas saiba de mim, que me envergonho de ter me deitado
com um judeu imundo...
Infelizmente cai em suas graças, sua maldita lábia...
As suas malditas palavras sem chão...
Mas a duas coisas que eu quero saiba...
Sim eu te amo...e a outra é olhe para trás, e olhe bem...sera a ultima vez que vera algo..."
No momento em que terminei a carta, vi uma maquiagem borrada, e olhes
triztes e furiosos ao mesmo tempo...Era Anabelle, que se chocava contra
mim, eu a vi só por um segundo, mas a abracei forte, ate chegar aqui...
_Bem minha amiga, essa é a minha historia ao menos a parte que realmente
me importo...foi bom ter partido com ela...mas me fale a verdade é o
inferno não?
_ Por que me diz isso amigo?
_Bem eu ainda existo certo?
_De certa forma sim...
_E eu não vejo Anabelle por aqui...O que poderia ser mais doloroso, que saber que ela me ama...mas não poder toca-la?
_Ah, antes que eu me esqueça...ate que a morte não é tão assustadora
assim, mas me pergunto por que usas os mesmos olhos que ela?
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
O judeu e a nazista (final)
O tempo passou rápido pequenos dias viraram eternidades quando não estava falando com aquela maldita arrogante, e com ela minhas noites se tornaram se breves segundos ate o amanhecer, era um maldito inferno.
Eu sinceramente não sei como aquela criança mimada havia tomado conta da minha mente, eu a odiava, mentira, eu a amava. de uma forma tão louca, tão pocessiva que nem eu entendia...
Com o tempo nos começamos a nos encontrar e dar passeios, para seu avô eu era apenas um amigo...
OOOOWH! Se todos tivessem a sorte de ter uma amiga como ela, garanto meus camaradas todos viveriam
bem mais felizes. Não eram só nossas conversas, nossas semelhanças(apesar de eu ser judeu...ela não sabia ainda), ou sua arrogância, ou olhos intrigantes que me prendiam, também havia aquele par de pernas, e que pernas...Toda sua classe ou jeito despreocupado de andar, ou o desdem que fazia de mim, sumiu completamente quando as portas as minhas costas se fechavam, bastava alguns beijos, em mãos por dentre as duas coxas, e aquela petulância cedia espaço ao desejo, e rapidamente algo que eu sempre estranhei, era que logo que os nossos corpos se encostavam não fazia mais diferença se estava frio ou calor, fora o cheiro gerado pelo nosso atrito, é inesquecível...Mas como tudo na minha vida...como todos os meus amores todas as minhas dores...são sempre passageiras...e não ela, ao menos não diretamente que acabou comigo...mas sim eu
em uma de minhas bebedeiras, fui grosso, um boçal como aqueles malditos alemães, que tanto detesto.
Por algumas semanas (que mais pareciam anos), eu novamente pus minha atenção no plano contra os alemães, eu não poderá mais ficar me apegando a garotas, ainda mais a ela...
Mas sinceramente...Não importava o tempo passava, minha barba e meu cabelo cresciam e eu nada fazia pra conter, alguns de meus camaradas judeus, me convenceram a ir a uma dessas festas em que eu ia só para iludir as filhas daqueles malditos alemães, com falsas promessas de um amor que eu nunca haverá de devotar a nenhuma delas.
Eu cheguei cedo ja havia bebido um bom numero de doses, ja estava com uma russa, de pele macia...mas não adiantava, nem toda a comida do mundo, nem todos os cigarros, cafés, sexo ou gim no mundo podiam me saciar, só o que aplacaria a força do meu desejo, era aquela bendita nazista de olhos claros...
Não tardou muito já estava eu bêbado, e aos beijos com uma portuguesa, ja me preparava pra sair, ao me direcionar para a porta, maldição ou benção, honestamente ate hoje não sei...So sei que larguei a garota que me acompanhava...ela ate ficara com meu chapéu eu gostava daquele chapéu...Mas enfim eu implorei por um pouco de atenção, mas ela so queria se divertir, e mesmo não parendo sei que no fundo, deveras se não furiosa ao menos magoada comigo estava...ela disse que me encontraria perto do penhasco onde tivéramos nossa primeira vez...Fui logo para casa e a distancia me despedi de meus amigos...no outro dia logo que acordei, me dirige ao local onde ela havia falado...Porém ela não estava lá fui ate a beira para olhar
o mar...Encontrei uma carta, não lembro bem o que dizia, mas era algo assim:
"Archippo...sim este é o seu nome não?
A muitas coisas que não sei sobre você, mas saiba de mim, que me envergonho de ter me deitado
com um judeu imundo...
Infelizmente cai em suas graças, sua maldita lábia...
As suas malditas palavras sem chão...
Mas a duas coisas que eu quero saiba...
Sim eu te amo...e a outra é olhe para trás, e olhe bem...sera a ultima vez que vera algo..."
No momento em que terminei a carta, vi uma maquiagem borrada, e olhes triztes e furiosos ao mesmo tempo...Era Anabelle, que se chocava contra mim, eu a vi só por um segundo, mas a abracei forte, ate chegar aqui...
_Bem minha amiga, essa é a minha historia ao menos a parte que realmente me importo...foi bom ter partido com ela...mas me fale a verdade é o inferno não?
_ Por que me diz isso amigo?
_Bem eu ainda existo certo?
_De certa forma sim...
_E eu não vejo Anabelle por aqui...O que poderia ser mais doloroso, que saber que ela me ama...mas não poder toca-la?
_Ah, antes que eu me esqueça...ate que a morte não é tão assustadora assim, mas me pergunto por que usas os mesmos olhos que ela?
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Definhando
Obs: existe uma musica ao fim do post, deem play antes de começar a ler o post...
Esta noite tomei uns tragos e mais
Queimei umas brasas, ate minha alma sair do meu corpo
Meus pensamentos saíram de orbita me deixando louco
Mas ela veio, com um sorriso sacana no rosto e com um corpo bem disposto
Requebrava em cima dos saltos enquanto vinha em minha direção
Dentro daquele vestido com listras que chamavam as minhas mãos
Quando vi seus olhos pensei que iriam me acalmar,
Quando olhei suas pernas e seus seios, não tive nem como recuar
Pulei por dentre aquelas pernas, apertei com uma voracidade imensa aquelas coxas
Mordia aquele pescoço e aquela boca vermelha carmim
Ela enroscava seu corpo no meu praticamente arrancava a minha linguá
Saciava sua sede na minha saliva,
Eu sentia ela literalmente dilacerando a carne das minhas costas
Enquanto ela gemia e se retorcia
Rasgava meu corpo , partia a minha alma
Aquele mar de boas sensações e eu sentia minha carne definhar
Quando eu voltei ao meu corpo percebi que foi tudo uma alucinação
Me curvei no chão segurando meu estomago que queria expurgar
o que havia dentro de mim...
Mas o pior não era sentir meu corpo definhar
Mas sim a minha alma rasgar...
Esta noite tomei uns tragos e mais
Queimei umas brasas, ate minha alma sair do meu corpo
Meus pensamentos saíram de orbita me deixando louco
Mas ela veio, com um sorriso sacana no rosto e com um corpo bem disposto
Requebrava em cima dos saltos enquanto vinha em minha direção
Dentro daquele vestido com listras que chamavam as minhas mãos
Quando vi seus olhos pensei que iriam me acalmar,
Quando olhei suas pernas e seus seios, não tive nem como recuar
Pulei por dentre aquelas pernas, apertei com uma voracidade imensa aquelas coxas
Mordia aquele pescoço e aquela boca vermelha carmim
Ela enroscava seu corpo no meu praticamente arrancava a minha linguá
Saciava sua sede na minha saliva,
Eu sentia ela literalmente dilacerando a carne das minhas costas
Enquanto ela gemia e se retorcia
Rasgava meu corpo , partia a minha alma
Aquele mar de boas sensações e eu sentia minha carne definhar
Quando eu voltei ao meu corpo percebi que foi tudo uma alucinação
Me curvei no chão segurando meu estomago que queria expurgar
o que havia dentro de mim...
Mas o pior não era sentir meu corpo definhar
Mas sim a minha alma rasgar...
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
O judeu e a nazista (parte III)
CAPITULO III - O encontro
*ps: Deem play na musica ^^
Em uma das minhas muitas viagens conheci garotas, garotas lindas, filhas de burgueses, aristocratas, ou alfaiates, não me importava só queria "liberta las"...
Mas foi de volta a alemanha que conheci uma italiana!
Estava em uma cidade do norte alemão,tão ao norte que limitava se com o Mar Báltico.
eu estava lá para fazer uma visita corriqueira a um dos meus colaboradores, sempre via retratos de uma
garotinha espalhados pela casa, dizia ele que era Anabelle sua neta, e que havia sido mantada pra frança quando criança, pois os pais dela haviam morrido, e ele não pudera educa la como uma dama sozinho...mas nunca eu teria a visto,e nesta maldita tarde, eu desgracei meus planos, meus objetivos, que a tanto andavam bem....
No final da mesma tarde eu andava pela casa, quando entro em um esrcitorio atrás de algum whiskey descente, logo ao entrar me deparo com aquela mulher, nunca irei esquece lá...estava ela com trajes praticamente íntimos, totalmente negros como seu cabelo, e tudo isso contrastava com sua pele branca e sua boca rosa avermelhada. Nunca esquecerei o jeito que me olhou manteve a calma exterior, fixou aqueles malditos olhos verdes nos meus simples castanhos, sentia que ela perfurava minhas ideias, era dona de uma arrogância e uma petulância, que eu já mais teria visto antes, mesmo naqueles trajes, me olhava sem nem um pudor, mas com toda arrogância, nem se quer virava se pra mim, só o seu rosto voltava se em minha direção, depois de um certo tempo me encarando ela diz me:
_Quer uma dose?
Respondo lhe que sim, chego perto das garrafas sirvo me e sento me na mesa próximo a ela.
pergunto lhe seu nome, para minha surpresa ela responde dizendo ser Anabelle, faz me ela a mesmo pergunta para mim, respondo lhe...ficamos conversando por horas, ela parecia ter um gênio instável, a calma dela era só exterior, era inteligente, e logico ela era sexy, desde de sua voz, ate a ponta de seus dedos e o jeito que levava os cigarros ate a boca...de certo comecei a visitar este meu "camarada" mais vezes.
Em outra visita que lhe fiz, descobri que seu pai não compartilhava com sua neta a sua simpatia por judeus
justamente para protege la caso algo viesse a acontecer, o mais estranho é que ela tinha um asco por judeus
era uma nazista com orgulho, porém o que lhe sobrava de inteligencia, faltava em esperteza e vivencia...ao menos era o que eu acreditava...
Hoje eu me despeço de vocês(meus amados leitores imaginarios) com um som muito bom que a muito eu
ouvia Blue blues da Bessie smith...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Aqueles dias
Estou em meio aqueles dias...
sabe aqueles dias, aqueles dias em que agente
reza para o telefone tocar,justamente o contrario dos outros dias...
Aqueles dias que sentimos aqueles braços em volta do nosso corpo
aquele abraço apertado que nos aquece a alma
Aquele dia em que queria aquele colo e as caricias que me fazem esquecer
do tempo
Hoje, só por hoje, eu queria aqueles olhos que me fazem esquecer
do espaço
deitar naquela cama apertada e sentir-te aquecendo
Estou naquele dia em que queria aquele palavra,
aquela, sabe?
Aquela que diz sem mover os lábios,
Aquele dia que preciso dos movimentos dos teus lábios
no meu pescoço...
Aquele dia em que nem mil maços de cigarros aplacariam minha ansiedade...
estou naquele dia, em que preciso ter meus ouvidos iludidos pelas tuas palavras sem chão....
estou naquele dia que olho tudo que fiz e sofro
estou naqueles dias em que se eu não te ver e ouvir o teu adeus...eu morro
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Amor viciado
Olhe só...
Não sou mais um cara durão
Não componho mais blues pra solidão
Olhe o mundo com meus olhos
Não fuja da minha insensatez
Olhe na minha mente
Não me diga não
Olhe para mim baby?
Veja o quanto eu cresci
Olhe o jeito que você rejuvenesceu
Enquanto eu fico nos teus braços
Apaixonado por uma adolescente destrambelhada
Espero que nas minhas idas e vindas,
consiga ainda ver muitos aqueles olhos
e aquela boca, com uma expressão faceira
e um arredia ao me ver.
Já estou com o filme todo queimado,
com mais um dose do nosso amor viciado,
a maior paixão que pudera haver,
por uma garota mimada,
pela minha adolescente destrambelhada...
E eu preciso dizer que te amo...tanto...
sábado, 3 de dezembro de 2011
O judeu e a nazista (parte dois)
CAPITULO II - Minha vida em outra vida
Desde que eu me tornei Audrik as coisas realmente melhoram pra mim, apesar de achar estranho, aqueles falsos camaradas ao meu redor, queerendo apenas que fica se junto eles bebendo e falando o que me mandavam com convidados, detestava isso, eles tiravam minha voz, eu apenas fica ali, sedendo a minha imagem por um proposito, que eu que tinha mais motivos para lutar...
Diziam pra eu assinar os papeis, por que esse era o jeito de eles lutarem, realmente achava uma merda tudo aquilo, coisa de quem esta entediado e quer ter meritos de revolucionario e bom samiratano no seu curriculum social...
Já estava farto de toda aquela hipocresia, estava saudoso ja no velho sotão sujo que eu vivia, e pensando se que os campos de concentração em que meus irmãos se encontravão.Esta situação qe ja asolava minha mente, a essa altura inquieta, me deuuma ideia, eles precisavam da minha imagem, eu precisava da d vida de Audrik...Com esses fatores propus lhes, que eu sairia em viagens, juntando camaradas, por toda europa, para ajudarem em nossos propositos, ja que o falecido Audrik era alguem bem influente em muitos lugares...
Mas sinceramente? Não,não seria isto que faria, eu tinha um simples objetivo, juntar o maximo de colaboração, desses inuteis almolfadinhas, me armar com meus irmaos judeus, e fazer a diferença, matando o maximo desses malditos nazistas...Nunca havera impunhado uma arma, mas pouco importa, sempre tive labia, pra me salvar, de varios apuros que eu me metia, agora iria usar por um bom motivo ao menos...
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
O judeu e a nazista
CAPILO I - Pura sorte !?
Era verão 1938, o regime Nationalsozialismus espalhava se rapidamente por toda a Europa, eram tempos árduos...ainda mais sendo um judeu-italiano, mulherengo, metido a artista...mas eu conseguia disfarçar bem, admito que por uma golpe de sorte...
Bem no inicio do nazismo creio que em 34, um jovem aristocrata alemão, me refugiou, por eu ter salvo lhe a vida outrora.
Me deixava no seu sotão, onde havia uns pedaços de madeira e velhas esponjas que eu fazia de cama, um balde para minhas necessidades, as unicas coisas que eu gostava lá era uma janela que me dava luz, e apesr de eu nunca poder chgar perto dela, me fazia bem olhar para fora e também gostava da sua velha maquina de escrever. Dava me comida algumas vezes por dia,com sorte também me mandavam uns maços de cigarro, a situação não me agradava muito...mas concerteza era bem melhor que ficar em um maldito campo de concentração...Porém este não foi meu grande golpe de sorte. Minha sorte começou no final de 34 , quando ele foi atingido por uma tiro, de um grupo politico rival, nesse dia ele chegou em casa esvaindo em sangue, logo que chegou em seu quarto, deitaram no, e urgentemente um de seus serviçais chamou me a seu pedido. Logo que cheguei, fui posto ao seu lado, seus comparsas, o olhavam, me olhavam...foi quando ele disse entre gemidos, e tosses:
_Viram, eu disse, ele é idêntico a mim!
E de fato eu era, ambos eramos altos, olhos amendoados, eramos donos de portes físicos tísicos, eu por fome, ele pela tuberculose que a muito já lhe atingia, bocas grandes, e tínhamos dedos longos, calejados de tanto bater naquelas maquinas de escrever. Sendo sincero, mesmo sabendo disso, não conseguia entender o porque de isso ser importante, ao menos nao entendi, ate o momento em que ele pediu que nos deixassem a sos...nesse breve momento, na verdade o seu ultimo momento, ele balbulcio um ultimo pedido para mim. Ele pedira pra que eu
literalmente fosse ele! Assim eu seria livre, mas nada vem de graça, precisaria continuar com um processo, estranho, teria que ajudar os seus companheiros, nos seus ideais politicos...eu concordei...e deixe de ser Archippo transformei me no jovem aristocrata alemão Audrik!
Nota: este é primeiro de uma serie de posts, que fazem parte da msm historia...tipo um livro so que menor
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Nem tão bom assim!
Alguns invejam meu estilo de vida...
Não sou tão super assim,
posso ate ficar com algumas mulheres,
ter todas a noites recheadas de festas,
cheia de gente com dentes olhos e bocas que riem das minhas
baboseiras,
e ao fim da noite ter uma bela ter uma garota na minha cama,
ou em cima de mim...
mas sinceramente, isso foi esta longe, muito longe,
de ser o que me deixa feliz,
a bela garota, se vai pela manha, e eu fico ali
sentindo todo aquele vazio,
que forma um buraco na minha alma
eu quero somente uma pessoa,
uma pessoa que mime como se eu fosse criança
um alguem pra chamar de meu
e que nem sempre esteja na minha cama
mas que se eu me sentir sozinho
eu possa ouvir a sua voz pela madruga adentro
mentindo que nao tem problema a por eu estar ligando
de madrugada,
e que no final diga que me ama...e seja sincero
e que não seja so por uma noite,
mas que seja por uma vida...
fico muito feliz em saber que
talvez eu tenha encontrodo ela...
em meio a tantas,
sorrio todos os dias, por ela ter me escolhido
mas a noite chega...
e me chuta o saco
me corta a garganta com um caco de vidro
e me diz,
que perdi minhas chances no mar...
Não sei bem como ainda
mas quero minhas poses de volta
quero reave la logo
acho que vou ter que mergulhar
naquela imensidão,
msm sem certeza de volta
para ao menos olhar mais uma vez
nos olhos de que me fez sorrir
como criança sempre que vejo...
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Olhos para um novo mundo
Suas asas sempre foram cortadas,
seus vícios reprimidos,
sua liberdade retirada,
seus desejos negados.
Dizem que sou como um novo mundo,
não exatamente um mundo mas uma janela pra que pudesse vê lo,
por muito senti lo.
Agora busca uma nova janela pra o mundo que dantes eu mostrara.
Eu fui embora, sem nem ao menos me despedir.
Ela ficou sem nem ao me procurar.
Agora rodamos eternamente em uma via paralela.
A procurara de novos olhos,
de novas janelas.
Sempre com olhos de quem procura um desvio ou retorno
para sairmos novamente de nossas prisãoes...
Deixo vocês agora ao som de metallica, aproveitam esse dia chuvoso, em seus proprios "poços de luz"...
não exatamente um mundo mas uma janela pra que pudesse vê lo,
por muito senti lo.
Agora busca uma nova janela pra o mundo que dantes eu mostrara.
Eu fui embora, sem nem ao menos me despedir.
Ela ficou sem nem ao me procurar.
Agora rodamos eternamente em uma via paralela.
A procurara de novos olhos,
de novas janelas.
Sempre com olhos de quem procura um desvio ou retorno
para sairmos novamente de nossas prisãoes...
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Melhor que 10 maços e uma garrafa de Rum
São os teus beijos mordidas e amassos,
O jeito que me da um nó com teus braços,
Melhor que 5 maços e meia garrafa de Rum
São as mordias no meu queixo e nos meu pescoço,
o segundo que antecede o tocar dos teus lábios
na minha nuca molhada,
Melhor que 10 moços e uma garrafa de Rum
Sou eu apertado nos teus laços,
E tu sufocada entre meus abraços,
É envergonhada, junto comigo na cama apertada
pela manha,
E os teus olhos que lêem a minha alma
enquanto aponta meu ponto fraco...
E eu não sei nem mais o que faço...
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
A garota de vermelho carmim
Não por ser quieto, nem tao pouco distante, mas por que lá ele a viu pela primeira vez...
Ele costuma ir la para desenhar, gostava daquela paisagem, dizia que havia mil coisas la, era só mudar um pouco o angulo e uma nova vista se formava, num desses, dias, acho que era inicio do outono.
contava ele que fica tudo alaranjado nessa época do ano, mas dessa vez estava tudo cinza, e em nada lhe agradava a situação. Porém entre um cigarro e outro, ele a viu...
Ela era esquia, alta, muito elegante, mas tinha um jeitinho de menina (não aparentava nem 20 anos ainda), tinha uma pele de um branco fora do comum, e lindos olhos verdes, semelhantes aos malditos olhos verdes que se cruzaram comigo, a pouco tempo atrás...
O dia continuava cinza, mas aqueles olhos, o carmim de sua blusa e de seus sapatos, eram tão vivos quanto as cores em dias de sol.
Ele rascunhou o mais rápido que pode, em poucas cores, surgiu a "Garota de vermelho".
Ele ficou a observando por horas, ate que ela partisse.
Foi a primeira vez que ele não conseguiu falar com uma garota, ele era um cara bonito, tinha facilidade com as garotas, mas ela era diferente, ela era parte daquela paisagem, ele não sabia porque ela ia ali, mas não devia ser perturbada...
Por dias a fio ele continuou indo la, observando a, ela sempre em seus saltos carmins...
Repentinamente em um desses dias, ela veio na direção dele, estava vestida como no primeiro dia,
ela vinha cantarolando alguma coisa da "Carla bruni", com a voz, mais doce que a própria.
Ela se aproximou, viu o desenho, estava ótimo, ela estava de costas, com os longos cabelos pretos ao vento...
Ela sentou se ao seu lado, sorriu lhe e um beijo deu, foi doce e singelo, bem ao contrario, do que John estava acostumado, aquele maldito libertno...Até na hora departir ele foi em boa companhia....
ele sabia que ao sair pela porta daquele hospital, que não tinha muito tempo...
A duas coisas nessa historia que realmente me espanto:
A ultima conversa que Josn havia tido, que fora algo assim:
_Esta como medo de onde vai ir?
_Não me importa se eu vou para o inferno ou para o céu, desde que vá contigo...
A outra é uma duvida...Como eu sei dessa ultima conversa? Será que aqueles malditos olhos verdes, realmente sugaram a minha alma?
P.s.: agradecimentos especiais a Angelica Venturini que autorizou o uso do retrato acima ( é ela no retrato la no topo ), e ao Eduardo Souza por ter feito um trabalho bom batendo o retrato.
Problemas
As cervejas e os cigarros acabaram,
a garrafa de vinho barato escondida no fundo do porta luvas
já secou.
e meu garro nem anda mais
Penso, penso, e não sei mais o que eu faço.
A Carolina já nem sei mais por anda,
quem dirá Alice.
As vezes acho que sou dono de uma mente confusa,
em momentos ,como esse vejo que sou, só mais
um chorando em meio a um mar de problemas, com
soluções óbvias.
Acho que sou mais um bundão, por que em meio
aos outros sei as soluções, sei a causa dos problemas
E não os resolvo, talvez eu goste deles,
talvez eu só queira um pouco de atenção
Pra quem acha que eu só escuto rock, ae via um pouco da minha cultura pop:
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Poço de luz
É intrigante, nem se quiser fica onde eu moro
mas creio que o lugar onde me sinto melhor,
é em um poço de luz, esse nome é irônico
já que o que encontro ali é luz,
não me importo muito com isso,
gosto de la, gosto da fria escada de aço que tem ali
também gosto do vento gelado que corre ali o ano inteiro,
é quieto, não tem muito movimento,
é bom pra fumar meus cigarros,
ler meus livros e escutar minha musicas
também é bom para pensar e refletir um pouco
e as vezes, como agora é bom escrever lá
o intrigante é, que é simples, sem graça,
não acontece nada por ali,
mas acho que gosto disso...
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Me chamo "Libertino"
Lembro-me da primeira vez que o vi, estava chovendo,a temperatura estava agradável
Ele não era muito bonito, mas havia um charme especial, mesmo com aquela tosse incessante,
Ele não era muito bonito, mas havia um charme especial, mesmo com aquela tosse incessante,
não sei se eram os cabelos que lhe caim na face, o olhar distante, a sua postura imponente, ou o seu despreocupado jeito de andar, não sei.
Mas não esqueço do que ele falou para eu e minhas amigas. apesar de não compreender bem o
por que dele ter dito aquilo...se eu não estiver enganada acho que foi mais ou menos assim :
Acalme-se, não encarem isso de forma vulgar, talvez um pouco desordenada, mas nunca vulgar.
Simplesmente, tenho por escolha, uma especie, abdicação da voga
moral e moral sexual em que encontro na sociedade padrão da qual fujo,
e sinto um imenso prazer em viver, nada de sobreviver pelo maior tempo possível,
não adianta, isso não serve para pessoas como eu, de que me adianta uma longa vida saudável,
se ao olhar para trás quase nada terei pra lembrar, prefiro viver meus reles 20e poucos anos.
Lembrando que certamente os meus últimos anos, deverão ser em cima de uma cama fria de hospital...
Lembrando que certamente os meus últimos anos, deverão ser em cima de uma cama fria de hospital...
Não, acho que não garotas, nunca me preocupei com a morte,
não serão os últimos dias que deixarei de viver...
Bem garotas, alguma de vocês quer a minha senha?
acho que vou pro bar...
Após isso ele saiu pelo saguão, tirou seu maço de cigarros de dentro do paletó
e acendeu um de seus cigarros, deu uma longa e profunda tragada expurgou ela, no meio de um berro
dizendo:
dizendo:
_A MORTE É UM DIA QUE VALE APENA VIVER!
Não sei como aquele jovem que tossia sangue conseguiu gritar tão alto.
Logo ele sumiu entre os carros e prédios que cercavam o hospital.
nunca mais o vi, espero que ele esteja vivendo ainda...
Logo ele sumiu entre os carros e prédios que cercavam o hospital.
nunca mais o vi, espero que ele esteja vivendo ainda...
P.s.:me despeço por hoje deixando um texto que particularmente eu gostei muito, e uma ótima trilha sonara
da Janis Joplin, espero que gostem...
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Rascunhos sem sentido
Rascunhos sem sentido,
é o amparo em um momento de solidão
mesmo entre mil pessoas
é o berro de um entediado
que mal tem tempo de respirar
são os lamentos furiosos de um coração partido
as alegrias de um coração confortado
a nostalgia de momentos impagáveis
de quando olhávamos as estrelas
quem nunca se deparou com um pedaço de papel na mão
rabiscando letras e formas sem sentido
mas com sentimento...que só fazem sentido pra quem
rabisca naquela velha folha...
e por isso que sempre que ver uma pedaço velho de papel com desenhos
riscos, ou escritos, sempre saberei que aqueles rascunhos sem sentidos,
representam um pedaço da mente nublada de alguém...
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Todo poeta é Louco
as pessoas dizem que sou agressivo,
dizem que eu sou bom, mas muito imoral,
mas todos somos bons escritores,
todos somos poetas, bêbados, loucos, roucos
roucos de tanto gritar aos sete mundos, nossas blasfemas sensatas
com os pés doloridos de tanto dançar com nossos Allstars imundos
somos todos tolos artistas, num imenso filme
em que nossas efémeras vontades imorais, nos dão a vontade de viver como loucos
Parem com essas malditas falsas morais insensatas que teimam roubar nossa habilidade
de renegar o futuro que o destino insiste e nos guardar
fodam-se os falsos poetas que insistem em falar sobre amores que nunca existiram
foda-se a opinião alheia, vamos viver com loucos, vivendo como poucos
sigo a minha vida como um show, sempre com as luzes da ribalda em mim
sonhando ser um Neal Cassady, com suas damas, seus impalas avermelhados,numa estrada
a fora louco por mais amores cheios de dramas loucos
o movimento Beat, não morrera enquanto, houver pessoas como eu e "Hank"
cheios de vontade de viver, e sem nem um habilidade de faze lo, de uma forma não etílica
como diria o velho safado: "deem uma maquina de escrever a um louco e ele virar um poeta."
Novamente 16 numa noite com sol
acendo o meu cigarro, e começo a desabafar:
Sabe garota, estou ficando mais velho
mas não me sinto assim, exceto pelas boas lembranças de tempos a muito passados
na noite passada, aconteceu algo bem incomum,
conseguiu me dar um dia de sol em plena madruga
tudo sempre começou com algumas cervejas
essa noite não foi diferente,
algumas cervejas nos animaram
tu me pegou pela mão ,e tiramos da garagem mofenta
nossas velhas bicicletas, e nelas pedalamos o mais rápido que podíamos
pela madrugada a dentro, pela estrada a fora
rimos no divertimos, falamos com putas em tom de graça
lembramos nos nossos distantes 16, e como eles eram bons
hoje pelos me nascem ao rosto, curvas fazem teu corpo...
mas não importa...podemos ter 50...
mas sempre iremos que estivermos juntos...
teremos ótimas noites de sol...como quando tínhamos 16
droga meu cigarro acabou...
Eu escrevi este em silencio, mas não posso deixar de postar essa musica, só quem sabe entendera:
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Malditos olhos verdes
por algumas tardes comuns sem nem um trocado no bolso
minhas ideias transpareceram através dos meus olhos castanhos
algumas noites passaram, e algumas dela foram boas
não vi os olhos, que dantes cruzaram com os meus, mas não importa
reguei me ainda sim de whisky e cerveja.
estiquei me na cama, e comecei a baforar a fumaça densa que eu prendia em meus pulmões
nela eu comecei a ver formas, formas de belas mulheres, vi ruivas, vi morenas, algumas loiras,
mas o estranho era a garota de olhos verdes, que saia da minha fumaça cinza,
aquelas pernas, aquela boca, e os peitos, que peitos!
mas não importava muito, o que me intrigava eram aqueles olhos
eram legais não eram marcantes na visão geral, mas era profundos
sentia vontade de que eles sugassem minha alma, mais vontade do que aquela boca sugasse meus lábios
em uma manha qualquer,
achei estranho, mas me deparei com a dona dos olhos
achei estranho, mas me deparei com a dona dos olhos
da minha viagem, e em um dos lugares mais apropriados do mundo,
no corredor de bebidas, compramos algumas loiras e comprei alguma comida, pra desfazer a minha
porca imagem de bêbado, enquanto isso aqueles olhos fixavam em mim
e aquela boca me xingava por andar tão rápido,
quando percebi estávamos fumando uns cigarros tomando umas cervejas na varanda da minha casa
estranhamente acompanhado de sorvete de morango!?
o alcool bateu forte em nos dois,
estranhei muito quando vi, estava atirado no chao do meu quarto
estranhei muito quando vi, estava atirado no chao do meu quarto
ela por cima de mim, eu a segurava forte, mordia, quase me engolia, ria das minhas baboseiras
e me perguntava se era certo, agia como uma puta, sabia disso, mas me perguntava se era certo
eu exitava em dar a minha resposta...ate por que nunca liguei pro que era certo
mais do que ela quase me engolir, o que me exitava era ela dizer: "foda se "
e me olhar de perto com aqueles malditos olhos verdes que sugaram minha alma..
sou um fodido mesmo...bateram na porta...a carona dela havia chegado....
me pergunto agora, quando terei aqueles olhos, boca, pernas e braços de novo?
quando sugara ate minha ultima gota de vida?
malditos olhos verdes...
Nesse post ouvi 3 musicas, uma eu não achei vídeo as outras foram:
e...:
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Sem Poemas
Não encherei vocês com as minhas baboseiras nesse post...mas no debaixo sim, mas nao fugirei
muito do assunto.
Estou informando que começarei a postar as musicas que eu escuto enquanto escrevo, e que gosto de escutar no geral, e caso vocês também queiram que eu post a que vocês escutam enquanto estão aqui no Rascunho
eu postarei só entrar em contato.
Ah, me sigam no twitter https://twitter.com/#!/Deko_Alien
e no face tambémhttp://www.facebook.com/andre.hachi
Ai vai a primeiro vídeo
muito do assunto.
Estou informando que começarei a postar as musicas que eu escuto enquanto escrevo, e que gosto de escutar no geral, e caso vocês também queiram que eu post a que vocês escutam enquanto estão aqui no Rascunho
eu postarei só entrar em contato.
Ah, me sigam no twitter https://twitter.com/#!/Deko_Alien
e no face tambémhttp://www.facebook.com/andre.hachi
Ai vai a primeiro vídeo
Estranhos amores
O jeito como conduzo o meu subverso,
e como eu transmito isso através dos meus versos
Não entendo muito bem essa tal coincidência,
a forma com implicam que ela comanda o destino,
inquieta a minha mente a ideia de não ter o controle da minha vida.
na verdade, talvez isso tudo seja estupido, mesmo com atitudes estranhas
por muito ultrapassando a irreverencia, beirando a insanidade eu sempre tento manter tudo sob
meu controle
Não adianta, eu nunca terei nada sobre controle
Nunca terei meu estranhos amores sob posse.
mas ele sempre me manterá em uma prisão...
Nem minha solidão em meio a uma multidão é controlável
NÃO ADIANTA!
por isso eu vou me afogando cada vez mais, em um mar de lábios de vidro
cada vez mais frios que os beijos de uma puta
nunca irei entender como a vida funciona, porque as coisas vem e vão
nunca irei entende-la
posso ate gastar um maço inteiro de cigarros, e o resto das minhas noites
mas nunca vou compreender meus estranhos amores...
Talvez isso seja so a balbucia de um bêbado
Ainda sim rezo, rezo para que quando parta,
não arranque o amor de meu peito e o leve consigo como um prisioneiro...
P.s.:o desenho não é meu, desconheço o autor dele.
domingo, 6 de novembro de 2011
Na estrada
me sinto tão livre
ela sempre esta ali, nos dias de frio ou de calor
chuva ou sol,sempre ali do mesmo jeito disposta a me levar
pra qualquer lugar ou a lugar algum, vivo deixando ela me levar,
é estranho, nunca me prende, naquelas curvas sempre posso fazer o caminhos
mas mesmos assim...
talvez esteja sendo estupido, mas sempre deixo ela trilhar o meu sem controle do destino, só pra
ter uma desculpa pra acender o meu cigarro, e ficar sem fazer nada enquanto o
vento bate no meu rosto, e ela vai me levando meu cabelo
muito já mostrei meu sorrisos a ela, e muito mais minhas lagrimas já derrubei nela
não sei como ela nunca chutou minha bunda, sempre se faz tão compreensiva
só fica lai me ouvindo rir ou chorar, sempre observando a minha vida passar,
não nasci nela, mas certamente que morrer nela
e assim ali ficar pra sempre fumando meus cigarros olhando os outros rodarem...
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Chuva sem Leão
Ainda não te vi entrar no mar
mas gosto de você, gosto de te ver
Não a nada melhor do que ao invés do sol
sairmos na chuva pra molharmos nossas peles
e nossas jubas, e trocarmos pesadelos e medos
e sair rindo dos nossos sonhos retorcidos
Melhor que no sol é naquela noite fria
puxar um cigarro e tragar bem fundo
e com junto com a fumaça desabafar as nossas
dores de outros amores
e desabar um pro outro...
sabendo que sempre tem um apoio ali
...
Estou ansioso que tu desabe...mas não fracasse
quero que tu desabe estrada abaixo,
pra me tirar de casa dos dias mórbidos em que não quero ver a lua
Pra entornarmos todas as garras de sake, Peristraika que encontrarmos,
acidular nossas mentes, e comer "panquecas vivas"
Ir pra rua entornando mais uma Peristraika, batendo um papo
contando as nossas mazelas...
Até o sol acordar e nos dizer
que esta na hora de dormir
Ainda quero te ver entrar no mar...
Não quero mais andar na chuva, sem meu Leão
P.s.: Dedico este verso saudoso a minha grande amigo Sabrina Malheiros (clica no link) vulgo MEU Leãozinho.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Sobre meu peito
aquela cara de sapeca olhando pra mim
Com um olhar sacana...
é tao intrigante o jeito que ela age...
quando me vê abre aquele sorriso o passo aperta,
e fica meio sem saber o que fazer, lhe dou um beijo, ela me abraça forte
sempre cheia de carinhos, mas de repente quase devora o meu pescoço
me deixando quase que no osso, me puxa e brinca com meu corpo,
como se sempre tivesse sido seu, ela com uma voz baixa e rouca...fala:
_Como eu queria estar naquele quarto de hotel contigo agora...
e segue com toda essa malicia para cima de mim...
e depois se recosta no meu peito e volta com aquele olhar doce, feito de uma criança sapeca...
...
...As vezes eu sinto medo...Mas vale a pena...
Sonhos que podem ser tocados...
algumas pessoas nunca conseguirei entender...e sinceramente se eu as entendesse
não teria mais graça...
o interessante...é que mesmo sem entender eu consigo conhecer tao bem,
que as palavras se tornam desnecessárias em certos momentos
tudo muda...mania, voz, corpo, conhecimentos, amadurecimentos...
mas o que é certo que nunca mudara, são os sentimentos...
alguns sempre permanecem...nem que seja durante um momento irreal...
a algo que eu aprendi, alguns sonhos podem ser tocados...
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Verão de 96
Era uma noite tranquila no final do verão de 96
eu ainda cultiva meu cabelo junto ao meu amigo...
e graças a ele eu conheci uma morena...
naquela noite quente e tediosa de 96
compramos um trago e a noite nos guiou
para uma boate...que por sinal era da nossa faculdade
la dentro entre uma dose e outra de tequila
ela veio com uma coleira no pescoço e uma malicia no olhar
e me pediu cigarros...lembro que tirei o meu maço do paletó
pus um de meus cigarros na minha boca e um na dela, passei meu esqueiro na calça
e acendi os dois ela sentou se ao meu lado e começamos a conversar,
ela mal conseguia tragar, achei que ela estivesse meio bêbada, mas descobri que ela não fumava
mas isso não muda o fato dela estar bêbada, se bem que não faz diferença afinal todos estávamos!!
apesar nas luzes coloridas estarem me divertindo como sempre...
havia algo estranho naquela garota,mas eu ignorei
ela disse estar sentindo se mal...e me convidou pra ir pra fora, eu disse que sim,
la fora ela parecia estar estranha...disse a ela se queria que eu a levasse pra casa
ela perguntou a onde estava o meu carro, eu disse que não tinha, mas chamaria um táxi
ela aceitou...e estranhou o modo como eu falava com o taxista...enquanto eu fumava mais
cigarro ela me perguntou se era meu amigo o taxista que eu havia chamado, eu respondi que sim
ficamos conversando mais um pouco entre uma dose e outra na porta da boate, logo meu amigo chegou
nos entramos e ele perguntou: _Para onde?
antes que eu pudesse responder algo ela diz: _Para casa dele
eu fico surpreso mas deixo as coisas como estão chegando la, eu a convido para entrar pego mais um dose abro a camisa, novamente acendo um cigarro e me sento na cama e digo pra ela ficar a vontade...
acho que ela levou ao pé da letra, ela deixa o vestido escorrer e retira os pés do sapado,logo as meias arrastão que ela usava também somem no meio do meu quarto...na mesma medida que elas sumiram
aquela morena de pele macia estava em cima de mim e...hoje em dia...me divirto pensando no verão de 96 e em como conheci aquela morena, que passa todos os dias embaixo da minha janela e sorri pra mim de um jeito sacana...
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Por que seu coração congelou?
Continuo a encarar isto tudo mesmo com magoas
Desejando teu corpo junto ao meu
Talvez eu não queria mais compreender porque seu coração congelou...
Gostaria de conseguir ficar cada vez mais longe
Mas seu sorrioso silencioso me recolhe cada vez mais
Não consigo mais compreender
É como se abrisse uma fenda em minha alma
E meu coração simplesmente descongelasse
Não me sinto mais só
* Revisão de: Val berdet
* Revisão de: Val berdet
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Farto dos seus pés no chão
como Icarus, ganhei asas de cera e penas
não contente em sair do labirinto social que vivo
ainda quero mais, quero chegar perto do sol
mas não quero ir só, as vezes meu olhar distante
fica cansado de viajar sozinho pelo meu mundo...
vem comigo e tira logo esses pés do chão,
fique ensandecida por meu olhar distante
e minhas mãos espertas
deixa tudo pra trás e pega na minha mão
deixa eu te pegar colo, e sair voando por ai
vamos para bem longe, vamos ao SOL
e se minhas asas desfalecerem no meio do caminho,
não te preocupa eu te abraço forte contra o meu peito
e digo: vai ficar tudo bem...Porque eu te amo
enquanto nos caímos e rezo pra criar nossas asas...
e se não der...
"Relaxa, eu dou um jeito!"
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Louro luxuria
Louro luxuria...essa era a cor do cabelo dela
era estranho na época eu só estava atrás
de um pouco de diversão...talvez um pouco de romance
mas consegui mais do que isso...
consegui ficar cego com a luz neon que refletia naqueles cabelos.
naquelas psicodélicas noites em que ela inflava meu ego
eu sai pra tomar uma Heniken, e quando chegava em casa
estava ela em minha cama, uma loira quente pulsando de desejo
suspirando na minha direção,arrancava a minha camisa
e a pele das minhas costas, eu pulsava junto a ela.
Aaaaaah, Loura quente, loura ardente.
devastação amorosa, com lábios aveludados era um demônio no amor
loura luxuriosa feita sempre com atrasos e enganos apimentados com
a tua modesta insolência...
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Vazio melancólico de uma alma sem cor
é estranho,o vazio melancólico de uma alma sem cor.
percebi isso enquanto tomava um café ao sol nessa apreciável dia de primavera
comecei a pensar no que os meus olhos procuravam,
tenho notado, como a monotonia dos meus dias sem par
tem roubado a minha cor, ultimamente vivo olhando pro vazio,
pro distante mas não tenho conseguido encontrar nada.
e sabe isso é reconfortante, parece estranho mas gosto do nada,
ninguém odeia o nada o vazio, por vezes achei ele assustador...
e nesse mesmo dia eu comecei a refletir, e notei...por que temer o nada,
pra ser o nada, é necessário que tenha nada...é obvio e não a medo,
não remorso, mentiras, verdades, bons ou maus.
As vezes eu queria ir para o nada, sopra saber como é não sentir nada...
mas acho que eu estaria morto, e como eu estaria la o nada teria algo e deixaria de ser nada.
pois bem, traga mais uma dose enquanto limpa as mesas amigo. não tarda deixarei tu ir descansar.
só quero ficar mais um pouco aqui enquanto as pessoas passam e o sol nasce,
quem sabe eu de sorte e encontre nos olhos de alguém o vazio de mais uma alma cheia de nada...
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Em tuas pernas
costumo me deitar, de ficar ali só por ficar.
são quentes e bonitas muito convidativas
quando me recosto pra conseguir me acalmar
sempre acabo subindo...
e com um certo olhar sacana, começo a deslizar minhas mãos bem devagar
mas muito firme
meu rosto encontro o teu
tua boca acha meu pescoço
tuas mãos acham minhas costas
e elas não vem sozinhas,
vem acompanhada de um abraço forte exitante e protetor
o teu voluptuso corpo,começa a agir sozinho
me pondo a um emaranhado de beijos abraços e laços
laços feitos das tuas pernas que me descanso e me canssão
me aquecem e fazem perder o ar aos poucos
vão me deixando ofegante
do nada aquela sinfonia feita do atrito dos corpos e copos caidos no chao...
para...
e nelas eu volto a me deitar...e pela ultima vez naquela chuvosa manha
vou viajar sem sair do lugar...
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Crise de abstinência
É como ópio, eu comecei experimentando, só pra ver como era o que dava.
Quando menos percebi não conseguia mais parar.
Bem, que tentei controlar, mas não adianta.
quanto mais eu fico sem, mais vontade eu tenho.É incontrolável!
A abistinencia me causa mal humor terrível, e uma ansiedade sem limite.
A boca vai ficando seca, meu corpo fica quente, parece que minha cabeça me levou ao inferno!
com uma sensação de insatisfeito que não passa, não adianta...
E quando mais chega próximo a hora, de eu me deleitar novamente...
Mais o anseio me controla!
Mais eu o meu coração despara, mais a tremedeira aumenta,
o suor frio começa percorrer meu corpo...
e sensação de já ter,sentir no meu sangue, na minha mente...
É implacável!
É incomparável!
é assim que eu vejo a tua ausência, não importa o que eu tenha...
Posso ter tudo...Entretanto se não tiver meu ópio, nunca estarei completo...
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
O lenhador e o lobisomem
_Culpado!!
Essa foi a ultima coisa que um apaixonado ouviu antes de ser torturado e queimado injustamente, por estar no lugar e na hora errada...
Porem vamos ao inicio...
Era março de 1789 enquanto estourava a revolução francesa, um lenhador que vivia em vilarejo montanhoso no norte da Irlanda, nem ligara pro caos que estava acontecendo no mundo, até por que não chegara muitas novas do resto do mundo.
Tudo que arremetia os pensamentos dele era a jovem Abaigeal.
Abaigeal tinha cabelos ondulados e vermelhos como o fogo, sua pele era branca como os picos nevados e macia como as nuvens devem ser, e o cheiro ah o cheiro era inconfundível, cheirava como as florestas temperada, era dona de uma beleza sem igual... Entretanto era misteriosa, rebelde, e indomável, ninguém nunca saberá o porquê do seu gênio ela podia ter quem quisesse, mas nunca quisera ninguém... Ainda mais o pobre Keiran um humilde lenhador de longos cabelos escuros desgrenhados, barba mal feita, só tinha a companhia de um lobo e abitos estranhos, que dentre eles era seguir a sua amada já que não tivera coragem de ir falar com ela vendo que tantos bons partidos ela se negava entregar se.
Em uma noite rara em que ele foi a taberna(o que de fato era raro não costuma mistura se com as outras pessoas por isso escolhera morar na montanha) comprar o seu conhaque que acabara na noite anterior, uma mulher de seios bem fartos diga se de passagem se aproxima dele, e oferece uma dose, ele estranha a gentileza o povo dali não gostara muito dele, mas ainda sim aceita, e troca algumas palavras ela logo sai, apos ela sair entorna mais alguns goles para enfrentar o gélido caminho sua cabana, no qual ele estranha a ausência de seu lobo.
Na manha seguinte quando vai ao vilarejo para vender o fruto de seus esforços, ouve a noticia da morte brutal que a mulher com quem ele bebera na noite anterior. Havia ela não só sido morta como também em partes devorada em partes tão dilacerada que não identificava que aquilo era de uma pessoa. A essa altura Keiran, percebe os olhares temerosos que os moradores dali lançaram sobre ele. Os aldeões também começam a espalhar o boato de ser um lobisomem que havia cometido o assassinato.
Dias apos o acontecido ele Desce a Taberna novamente para comprar suprimentos e nota que a um rapaz rondando a bela Abaigeal, ela mostra repudio e tenta de todas as formas esquivar se, mas o rapaz era insistente, os olhos de Abaigeal pediam socorro mas todos pareciam não ver. Keiram não mais aguentava ver o desespero do fruto qual ele desejava com tanto afinco, aproxima se rapidamente e da lhe um forte golpe na nuca com o cabo de seu machado e avisa para deixa lá em paz, o rapaz foge dizendo que Keiram iria arrepender se do que fez ele não da atenção as ameaças e vira se para Abaigeal e pela primeira vez direciona lhe a palavra:
_Estas bem srt?
Ela tremula responde que sim, pergunta:
_Porque me ajudas?
_nem nos conhecemos!
Ele revida um pouco estapafúrdio com a situação responde:
_não se faz necessários meus motivos.
Então keiram vira se e segue seu caminho, um tanto quando confuso.
Não tardara ele vai a taverna compra os seus suprimentos e na saída depare se com Abaigeal. Surpreso e sem ação, um tanto quanto inseguro balbucia um: Olá.
Ela estava o esperando para pedir desculpas pela rudes com qual o tratara mais cedo, sendo que ele foi o único a atender ao seu grito silencioso de socorro, e avisa o, que o rapaz era filho do chefe do vilarejo, ele diz que não a com que se preocupar, logo esqueceriam o acontecido, despede se e diz ter que subir a montanha antes que tarde muito, ela sorri e diz adeus.
Subindo a montanha com um sorriso largo de orelha a orelha ele cantarola junto com o cair da noite e o amanhecer escuro que a lua vira trazendo com ela, ao aproximar se da cabana logo sua sentia sua felicidade esvaindo se ao encontra seu companheiro um pouco machucado e muito sujo de sangue, logo em seguida percebe homens do chefe do vilarejo se aproximando rapidamente, sem entender achando que será por causa do que acontera mais cedo ele esgueira se pelas arvores e fica escondido.
Porém na verdade apesar dos homens chamarem o seu nome corriam era atrás do lobo, em fúria por e sem entender porque chamavam o lobo por seu nome ele corre na direção deles com seu afiado machado em mãos, grita para pararem eles espantam-se, um dos homens esbraveja:
_ELE NÃO É O LOBISOMEM!
Enquanto outro acerta lhe uma flecha com a sua besta, e grita:
_É um bruxo ele é amigo da criatura.
Entendendo menos ainda em um súbito ataque de fúria ele o lobo atacam os perseguidores e faz dali um campo de batalha épico. Cortam cabeças, dilaceram corpos, como os já extintos bárbaros invasores de Kelm, protegem um ao outro como se um só tivesse ao outro no mundo... Apos a exaustiva batalha que ambos travaram para proteger um ao outro recostam se do lado de fora da cabana e adormecem...
Ao amanhecer ele vê a sua amada nua em pelo deitado no seu peito, toda coberta de sangue desfalecia e machucada como se ela tivesse travado a batalha com ele, dantes mesmo que ele consegui se acorda lá, é surpreendido por dezenas de aldeões raivosos, que cobrem o corpo dos mortos, todos estavam a sua volta chamando do de lobo, de assassino , monstro. Tiram lhe Abaigeal dos braços a cobrem e esbravejam que o “demônio” na frente deles tentara abusar ate da pobre Abaigeal. Logo os homens do chefe chegam e põem grilhões em seus braços e pernas e o puxam como um animal, exausto da batalha da noite anterior não conseguirá revidar.
Lavam ele ao centro do vilarejo e lá o torturam e preparam se pra queimar o pobre lenhador que não entendera como aquilo estava acontecendo, ele que só queria ficar no alto da sua montanha vivendo calmo longe de todos, só olhando sua amada de longe e ao cair noite poder tomar o se conhaque e conversar com se companheiro...o dia vai passando e Abaigeal acorda em sua cama, já com bandagens percebe a falta de Keiram e sem falar com ninguém sai em disparada de sua casa em direção as montanhas, ao cruzar o centro do vilarejo avista Keiram amarrado em um tronco como Jesus pregado na cruz, ela tenta falar mas o barulho dos aldeões era ensurdecedor e ninguém a escura, ela corre em direção a Keiram mas antes que pudesse chegar ateiam fogo enquanto o fogo sobe Keiram quase desacordado avista Abaigeal correndo em sua direção aos prantos, ele não conseguia ver bem com aquela visão neblinada que fazia com que os cabelos de Abaigeal se misturarem ao fogo, quando ela chega bem próximo a ele. A lua já ficando alta, Abaigeal surpreende a toda transformando se em um feroz lobo que salta sobre o fogo e derruba o tronco onde Keiram estava amarrado, infelizmente já morto... Abaigeal solta um uivo sobre o corpo de Keiram, um uivo tão trizte que partia o coração de todos que ouvisem.
Ali ela escolhe morrer queimada junto ao seu protetor...
O que ninguém percebeu que segundos antes dela se transformar por completo e Keiram morrer... Com o rosto próximo ao de Keiram ela balbucia entre prantos e grunhidos:
_ EU TE AMO...
E queiram com muito esforço e sufoco que o calor e a fumaça lhe causavam:
_...Eu sempre te amei...
Mas para os outros, fora so um vazio e injusto : _Culpado
Mas para os outros, fora so um vazio e injusto : _Culpado
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